A arte dos mosaicos de botão

06:49 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)

 No interior de Minas Gerais, na cidade de Divinópolis, que nasceu esta arte dos mosaicos de botão.A artista plástica e funcionária da cemig ,Márcia Pereira, desenvolve seu trabalho artístico a aproximadamente 7 anos.Foi no decorrer desse período que Márcia Pereira desenvolveu oficinas e se integrou  a ong GEEC – Grupo Educação Ética e Cidadania.Meu contato com o trabalho da artista plástica foi movido pela antiga amizade entre nossas famílias. Sempre que vou a Divinópolis visito seu atelier e,por vezes, passei horas colando botões e dando paltipe nas obras. 
 Materiais utilizados: Botões e argamassa.
Materiais utilizados: sementes, argamassa, tintas
 Materiais utilizados: Botões, tinta e argamassa.
Materiais utilizados:  embalagens de papelão, cortador, tinta e argamassa.
 Materiais utilizados: cerragem, barbante , tintas e argamassa.

Materiais utilizados: tecidos, sementes, barbante, cola e tintas.







Gentilmente, a artista plástica me cedeu esta entrevista:

Como se chama a ong? 
GEEC – Grupo Educação Ética e Cidadania

 
Onde e quando ela começou a funcionar? 
O Projeto Semeando Amor foi criado em 20/09/2003, e funcionar na Clínica São Bento Menni, local cedido pelas Irmãs da Congregação para apoiar as famílias. 


 
Quantas famílias participam? Hoje são 15 famílias, algumas vão e voltam.


                    
Qual é o motivo que te move a continuar com as oficinas e a ong?
Este trabalho foi iniciado com um chamado de Deus para ajudar as famílias, pois as crianças estavam no alvo das drogas e prostituição, e com a ONG é uma referencia a mais para valorizar o projeto. 


 
Qual a situação de mais te comoveu com esse trabalho? 
É ver que o índice de repetência nas escolas passou de 80% para 0% hoje, é ver as crianças crescendo e tornando adolescentes responsáveis, trabalhando e ajudando a sustentar suas casas, mudando de postura diante das dificuldades, sonhando com um futuro melhor. É quando eu chego com o dinheiro da venda de um produto para dividir e eles dizem que o dinheiro chegou na hora certa, pois estava precisando de dinheiro para ir ao cinema, isso para mim é a maior recompensa do trabalho, vejo que com a simples doação do meu tempo nas tardes de sábado faz a diferença entre as famílias. 



 
Onde está podem ser encontradas a peças produzidas ? 
estamos expondo os quadros na loja Deck Home em Divinópolis, e as peças pequenas estamos buscando outros parceiros para nos ajudar a ajudar.





http://www.deckhome.com.br/showroom.php
 

 Qual telefone ou email eu posso publicar para maiores informações? marciap@cemig.com.br – 37-2101-1249 – 37-9962-8976




Disse que me disse: Terminal Rodoviario Governador Israel Pinheiro

08:57 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)


O Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, inaugurado em 1971 como o maior e mais moderno da América Latina, tem capacidade para atender a uma demanda de 17 milhões de passageiros por ano. Entre embarques e desembarques, o complexo arquitetônico de 45,5 mil metros quadrados recebe diariamente, em média, 40 mil pessoas.

A ousadia e magnitude da cobertura em concreto armado conferiram ao complexo o prêmio da 1a Bienal de Arquitetura de 1971, dando fama à cidade. Motivado pelo convênio assinado entre o Governo do Estado e do Município, em 26 de junho de 2003, a administração do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro foi transferida para a Prefeitura de Belo Horizonte, com a finalidade de atender ao interesse público.

http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=rodoviaria&tax=8206&lang=pt_BR&pg=5720&taxp=0&

As formas geometricas em concreto armado do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro são traços  da modernidade vigente a partir da metade do século xx. Ao unir humanismo,racionalismo e cientificismo os arquitetos modernistas introduziram  uma nova linguagem arquitetônica e, ao mesmo tempo, buscaram uma modernização da sua produção, com novos materiais e tecnologias do processo de produção.
Os modernistas se caracterizam também pelas rigidas regras e normais que seguiam baseadas nos lemas ou axiomas introduzidos por Le Corbusier.


" A casa é uma maquina de morar"
- Le Corbusier 


 Ou seja, uma casa  funcional, perfeitamente coordenada, volta da para o futuro.











Caracteristicas modernistas do terminal rodoviário governador Israel Pinheiro :

 1- janelas dispostas na horizontal



 



 2- planta e estrutura independente







3- fachada livre












 4-o volume construído elevado em pilotis














5-terraço jardim









http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/fotografico_docs/viewcat.php?cid=624&num=10&orderby=dateD&pos=680

Disse que me disse: Limitar ou integrar?

10:59 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (1)



Antes de construir um muro eu procuraria saber o que eu estava cercando, dentro ou fora. E a quem eu estaria ofendendo. Existe algo que não ama  um muro, e quer vê-lo derrubado. -  “ Remendando o muro", Robert Frost.

 Ao intervir  sobre os espaços não devemos nos ater, pura e simplesmente a sua função. 
O edifício em si reconfigura o espaço, limitando-o ou  integrando-o ao ambiente construído. Os edifícios limitadores do espaço representam o sentimento de repulsa que Robert Frost descreve em um trecho da obra "remendando o muro".
 Mas de que forma os edifícios limitadores do espaço poderiam ser integrados ao ambiente?
A limitação dos espaços é amenizada ao abolirmos os muros e qualquer outro tipo de retenção que "proteja" o edifício do seu exterior de forma tão abrupta. O edifícios cercados por esse muro se agridem, se excluem , se privam de qualquer relação com o exterior, ao mesmo tempo que o exterior quer vê-lo derrubado.
 
Exemplo de edifício que limita os espaços e edifício que se integra ao espaço.




Disse que me disse - 1º Bienal Internacional de Graffiti e Art

08:10 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (1)



A primeira bienal internacional de graffiti e art acontece de 03 de Setembro a 03 de Outubro de 2010 no museu brasileiro da escultura (MUBE).

  O grafismo é uma das mais antigas manifestações gráficas do homem, valorizado como arte. Na década de 60, com caráter político, foi ressuscitada pelos hippies, que com eles popularizaram slogans como "paz e amor", "faça amor não faça a guerra". Na década de 70, a arte - música, teatros, espetáculos cênicos, dança - deixou os espaços fechados e chegou às ruas das cidades.





 O graffitismo e a pichação "invadiram" as grandes cidades intervindo nos espaços urbanos de forma inédita.
Existem diferenças  entre esses dois tipo de intervenção urbana.
O graffitismo  surgiu a partir de grupos ligados a arte: poetas, estudantes de arquitetura e de desenhos, dos quais a repressão dos anos 70 tirou o canal de expressão. 

 

A simples pichação, por sua vez, é um processo anárquico de criação, onde é mais importante transgredir, do que manifestar um processo criador. As pichações produzem poluição visual nas cidade e tem , na maior parte das vezes, como alvo museus,igrejas,viadutos e qualquer outro tipo de estabelecimento público e estabelecimentos privados.


No documentário " Tinta fresca" de Paula Alzugaray e Ricardo van Steen fica evidente que a personagem "toni olo" movida por futuras pretensões políticas coloca seu nome em evidência por meio das pichações. A personagem interfere no meio urbano em prol de um  desejo próprio, ou seja, ela não abraça uma causa- como aconteceu na década de 70 com os hippies e na década de 60 com os arquitetos e poetas.
No mesmo ducumentário o artista plástico, Arthur Bairro, quando perguntado se pintava paredes responde: - Sim , eu pinto paredes, mais nunca "pintei" nas paredes de um banheiro público. A  fala do artista plástico o caracteriza como um provedor de arte urbana, em que o processo criativo não modifica no ambiente de forma negativa; opostamente a personagem toni olo que com seu rabisco agride a cidade, atrapalha o bem feito.

Obras



graffitifineart.blogspot.com

Projeto Villa Arpel

10:37 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)