Da mesma geração artística e filiação estética que Lygia Clark e Hélio Oiticica, Lygia Pape, pertenceu, com eles, o grupo de frente(1953), núcleo do
concretismo do rio de Janeiro.Com Clark e Oiticica, Pape estava no epicentro da mais inventiva vanguarda brasileira.O seu trabalho não pode ser abordado sem antes remetermos a sua inquietação, seu espírito inovador e experimental .
Criada em 1968 e encenada durante a abertura da 29ª Bienal de São Paulo, a performance
Divisor, de Lygia Pape, volta à programação da mostra no sábado, dia 27 de Novembro.
A performance será realizada no Jardim das Esculturas do MAM, próximo à entrada principal da 29ª Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera. A concentração será às 15h30, no Portão de Ferro do prédio da Bienal, (de frente para a Avenida Pedro Álvares Cabral). O início da performance está marcado para às 16h.
Essa obra de Lygia Pape é:
O divisor.
O fascinante dessa " manifestação" é que ao mesmo tempo que ela divide o espaço ,ou seja , é uma barreira arquitetônica; a obra também une os participantes, que envoltos pelo tecido são uma unidade.
Sobre essa perspectiva essa performace é um unificador de unidades mínimas( pessoas) ao passo que promove a divisão do espaço.
29º Bienal
Lygia Pape