Disse que me disse: Casagrande e Rintala

08:48 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)




Marco Casa Grande e Sami Rintala constituíram o escritório de arquitetura Casagrande e Rintala em 1998. Casagrande e  Rintala produziram para eventos internacionais de arquitetura contemporânea e de arte.Suas obras estão se movendo em entre arquitetura e arte ambiental .

As obras Casagrande & Rintala combinam  a arquitetura com um pensamento crítico da sociedade, a natureza e as funções reais de um arquiteto, tudo dentro de um cross-over do campo da arte com o espaço, iluminação, materiais e do corpo humano como ferramentas de expressão.

Casagrande e Rintala tiveram seu primeiro reconhecimento maior em 1999 com o Projeto Terra Land (e) scape: Três abandonados celeiros de madeira foram levantados a 10 metros sobre pernas elevadas para seguir seus agricultores para as cidades como um comentário crítico sobre o processo de desertar do campo.




Também no ano de 1999,Casagrande e Rintala foram premiados  na Architectural Review 's Emerging Architecture Award com o projeto 60 Minute Man e escolhido para a Bienal de Veneza de 2000. O crítico de arquitetura no New York Times,Herbert Muschamp, escolheu o projeto 60 Minute Man seu favorito da Bienal.

60 Minute Man

60 Minute Man

60 Minute Man



"O trabalho em si geralmente muda em sua forma durante o processo de construção. Nós nos mantemos abertos a mudanças no trabalho. Quando ele está encontrando a sua forma, geralmente, começa a nos contar mais sobre si mesmo." Casagrande e Rintala.
  
Outras obras de Casagrande e Rintala:
Havana Biennale 2000





ONE, 2001


























Floating




 












 
Em 2008, Rintala iniciou um novo escritório do arquiteto com o arquiteto islandês Dagur Eggertsson, chamado Rintala Eggertsson Architects. O escritório tem sede em Oslo, Sul da Noruega e Bodø, Norte da Noruega. 

Algumas obras de Rintala Eggertsson Architects:






 

Desenhos do dia

08:01 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)





Resenha crítica de balé moderno

10:08 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)

A Dança Moderna apareceu no início do século XX quebrando com a rigidez técnica do ballet clássico, pois seus precursores procuravam maneiras mais modernas e pessoais de expressar idéias através da dança.

Mais do que uma nova técnica, o Ballet Moderno foi um marco para a história da dança, foi um divisor de águas. Entre os grandes nomes do movimento, estão: Isadora Duncan, Ruth St. Denis, Emilie Jacques-Dalcroze, Rudolf Von Laban, Ted Sahwn e Martha Graham. Alguns desses nomes também ficaram bem conhecidos pois abriram renomadas escolas e criaram suas próprias Cias de Dança com com movimentações corporais harmônicas e bem assimétricas.

Atualmente as técnicas mais utilizadas nesta linha estética são as de Marta Graham e Lester Horton, mas vale ressaltar que é uma modalidade que possibilita o desenvolvimento artístico de cada professor e/ou coreógrafo, respeitando e enaltecendo a personalidade do mesmo.


Marta Graham    
Lester Horton
 
O Ballet Moderno é um estilo de dança que combina muito bem as possibilidades técnicas do ballet clássico aliadas a força, flexibilidade, resistência, equilíbrio, criatividade e beleza de movimentos. Explora as possibilidades motoras do corpo humano, usa o dinamismo, o emprego do espaço e do ritmo corporal.




Nesta quinta feira,26 de novembro de 2010,assiti a  uma apresentação de balé moderno no palácio d a artes. O evento se chama quinta dançante e  conta com a participação de vários dançarios.

a seguir video e fotos do evento.
   
                






                                  

Visita ao museu das Minas e do Metal

10:21 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)

Instalado no antigo prédio da Secretaria de Educação do Estado, o museu é uma das atrações do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

O Grupo EBX investiu R$ 25 milhões na restauração do prédio do século 19, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), e na criação do museu, que ocupa área de 6 mil metros quadrados.
Com projeto arquitetônico assinado por Paulo Mendes da Rocha, o Museu das Minas e do Metal surpreende pelo seu acervo virtual, imagens cenográficas, efeitos holográficos, atrações interativas e um projeto inovador que o insere no roteiro dos mais modernos museus do mundo. São 18 salas de exposição e  44 atrações em 3D e 2D.

Em minha visita pude interagir com alguns dos conteúdo midiático apresentados no  Museu das Minas e do Metal.Entre eles estão a visita a mina guiada por Dom Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina,paineis interativos,videos sobre a história e obtençao dos minerais. Além de salas contendo varias peças de minerais. 


Painel interativo- Museu das Minas e do Metal.


 

Quantos quilos que minerais um bebê brasileiro irá consumir durante sua vida?






                                             

diamante

Resenha crítica - Jane Jacobs

08:42 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)

Jane Jacobs enfatiza ao longo de seu texto a calçada como um lugar seguro, principalmente para as crianças.
Sobre a perspectiva de Jacobs algumas caçadas constituem o melhor espaço para a recreação das crianças.Calçadas em que a consciência coletiva supera a  consciência individual, ou seja, aonde existe uma rede intrincada de relações interpessoais e consciência coletiva. Permitindo que as crianças sejam  ao mesmo tempo observadas e protegidas. 

Em contraposição as essas calçadas alguns dos playgrounds,planejados urbanisticamente como um espaço destinado as crianças, não possuem características fundamentais para que os usuários se sintam seguros e atraídos por eles. Existe uma correlação direta entre as calçadas e os playgrounds.As pessoas precisam de motivos concretos para a  sua utilização. O que move as pessoas a circularem e utilizarem determinados locais ( ruas, calçadas e playgrounds) é a relação impessoal e pessoal com o lugar intensificada pelo cotidiano.


A vigilância é um aspecto fundamental para a segurança e proteção das crianças. Por esse motivo Playgrounds por se só não garantem que as crianças estarão naturalmente seguras dos perigos. Os espaços livres para a recreação são proporcionalmente importantes a quantidade de adultos para vigiar as crinças brincando.

Resenha crítica de teatro

07:41 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)

O trabalho "Música Urbana" do curso básico de iniciação T1 conta a história de  um grupo de amigos grafiteiros que decide ajudar um amigo a fazer uma história de amor. Ele surge de uma improvisação realizada pelos alunos no primeiro semestre deste ano: de um exercício de classe onde os alunos improvisaram grafiteiros.Vemos então o deslocamento desses personagens pelo espaço urbano, sua interação com esses espaços e os personagens que os frequentam, bem como a inter-relação entre os grafiteiros.


Evento: Espetáculos do curso de Teatro do CEFAR TI e TII – Música Urbana e Meu Tamanho Neste Mundo
Próxima apresentação: 25 de novembro
Horário:sexta-feira às 15h
Local: teatro João Ceschiatti
Entrada franca
Classificação:
livre
Informações: 3236-7400

Vista ao Palácio das Artes: Rio São Francisco Nagevado por Ronaldo Fraga.

07:25 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)


 Ronaldo Fraga é formado pelo curso de estilismo da UFMG, com pós graduação na Parson”s School of Design de Nova York e Saint Martins School de Londres. Em todos os desfiles, estabelece diálogo da cultura brasileira com o mundo contemporâneo. O universo da obra de Carlos Drummond de Andrade, O sertão de Guimarães Rosa, a cerâmica das bonecas do Jequitinhonha,o legado da cantora Nara leão, foram temas em coleções – manifesto que sempre são citadas pela crítica como marcos do São Paulo Fashion Week e da estória da Moda no Brasil.
Além da marca própria, Ronaldo Fraga desenvolve projetos de geração de emprego e  renda com reafirmação cultural em cooperativas e comunidades ligadas a industria de confecção.
Em junho de 2008, Ronaldo Fraga surpreendeu o mundo da moda ao apresentar, no São Paulo Fashion Week, sua coleção primavera/verão 2009 inspirada no rio São Francisco. O estilista ousou ao transpor para a moda a alma do maior rio totalmente brasileiro, bordando, com poesia e fidelidade, sua cultura, riquezas, crenças e costumes. Para “costurar” os mais de 500 anos de história do Velho Chico, Ronaldo Fraga conheceu, de perto, o universo das águas do Opará (como o rio é conhecido pelos indígenas). Por dois meses, o estilista viajou pelas margens do São Francisco em uma verdadeira expedição, que resultou em, além de sua belíssima coleção, num riquíssimo e singular legado particular.

Agora, Ronaldo Fraga ousa mais uma vez e apresenta a exposição itinerante “Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga: cultura popular, história, moda”, em cartaz de 20 de outubro a 28 de novembro, na Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes.

Ronaldo Fraga encostado na parede que contém o texto ABC do São Francisco, texto popular que fala de cada uma das principais cidades às margens do rio São Francisco, e ao fundo o ambiente “Memória e Devoção” com seu teto de cruzes feitas de retalhos de tecidos e sua parede de 
fotos lembrando os ex-votos.




Ronaldo Fraga e Wagner Moura no ambiente “Cidades Submersas”, cujo video do ambiente foi criado e produzido por Wagner, com Samuel Rosa e Henrique Portugal do Skank e Fernanda Takai


Ambiente “O Chico morre no mar”, entrada da exposição. 1000 peixes coloridos feitos de garrafa pet usada no teto, 3.938.000 canudinhos plásticos de refresco na parede, colchões estampados com imagem criada por Ronaldo Fraga e vídeo gravado no vapor Benjamin Guimarães em Pirapora (MG) compõem um dos ambientes mais impactantes da exposição.


Wagner Moura abraçado a um dos vestidos do ambiente “A voz do Chico” ouvindo Maria Bethânia declamar o poema “Águas e Mágoas do Rio São Francisco” de Drummond.

Ambiente “O Gosto que o Chico tem”. Referência aos mercados com seus cheiros, sabores e cores.
Ambiente “Cidades Submersas”. Referência às cidades que desapareceram para dar lugar às hidrelétricas. Esta foto mostra os visitantes assistindo o video criado e produzido especialmente por Wagner Moura para a exposição. O ator foi criado em Rodelas, cidade baiana que foi inundada para dar origem à barragem da hidrelétrica de Itaparica.

Wagner Moura no painel de fotos do ambiente “Memória e Devoção”
Wagner Moura registrando sua mensagem no ambiente “De gota em gota se faz o mar”


Disse que me disse: Lygia Pape e a 29º Bienal

17:25 / Postado por Priscila Teixeira Santos / comentários (0)





Da mesma geração artística e filiação estética que Lygia Clark e Hélio Oiticica, Lygia Pape, pertenceu, com eles, o grupo de frente(1953), núcleo do concretismo do rio de Janeiro.Com Clark e Oiticica, Pape estava no epicentro da mais inventiva vanguarda brasileira.O seu trabalho não pode ser abordado sem antes remetermos a sua inquietação, seu espírito inovador e experimental .






Criada em 1968 e encenada durante a abertura da 29ª Bienal de São Paulo, a performance Divisor, de Lygia Pape, volta à programação da mostra no  sábado, dia 27 de Novembro.
A performance será realizada no Jardim das Esculturas do MAM, próximo à entrada principal da 29ª Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera. A concentração será às 15h30, no Portão de Ferro do prédio da Bienal, (de frente para a Avenida Pedro Álvares Cabral). O início da performance está marcado para às 16h.



Essa obra de Lygia Pape é: O divisor.
O fascinante dessa " manifestação" é que ao mesmo tempo que ela divide o espaço ,ou seja , é uma barreira arquitetônica; a obra também une os participantes, que envoltos pelo tecido são uma unidade.

Sobre essa perspectiva essa performace é um unificador de unidades mínimas( pessoas) ao passo que promove a divisão do espaço.









29º Bienal
 Lygia Pape